AMOR E PAZ SONETOS LIVRES VOLUME I


Amor e Paz

O mundo... Vasto e largo mundo;
Que é mundo senão... (mar, ar...)
Horizontes em todos os lados ao todo,
Fim, infinito, meio, começo... Que há...


Imaginemos o desconserto de Camões,
A imaginação de John Lennon,
A perfeição de Renato Russo,
Toda afirmação, o mundo... Modifique-se.


No amor sempre há paz,
Sei que em algum lugar há,
Sei que assim tudo se modifica.


Espírito desarmados armas ao chão;
Não haverá solidão... Só há amor;
Amor e paz... Essa é toda verdade...

_____________________________________

Nunca

Nossa relação existe, platônica.
Nunca vou deixar de considerar-te,
Mãe deusa musa mulher, amor, tudo.
Nunca te deixarei e não me abandone.


Depois de tudo que dissera para mim,
Só sei que te vi, que te senti;
Só sei que te ouvi, que te amei.
Foste tão dura, sabes que és para mim?


Mesmo que impaciente, sou paciente.
Nunca serás minha, nem te terei, desejo.
Sei que, o quanto podes, tu me amas, te amo.


Em sonhos, em pensamentos, em sonetos;
Há movimentos de amor, todo o prazer;
Há mais que carinho platônico, amor.

__________________________________________


Crosta

Mágoas, dores, doenças, raiva... Sofrer.
Não importa sos troféus que ganhara,
Nem há valores teu metal de morrer.
Foste idiota com os que te amaram.


... Contarás fragmentos de tua vida!...
Somente tu saberás verdade?... Mentira?...
Maldade... Caridade... Que decisão ambígua(...)
Faça o bem apenas por nada!


Há ausência em si mesmo... Onde estás?
Há tempo não se banha... Crosta...
Tire a crosta do teu coração.


A crosta tire-a com amor e paz...
Um mendigo esta ali(...) estas ainda ali(...)
Qual a maior crosta a dele... A tua?

__________________________________________

Amor social

A morte cairia bem,
Em tristeza convém,
Queria ir além,
E a vida me disse... Amém...

Modificou-me, apaixonou-me,
E depois me deixou,
A mão como ao faminto
Ao pão, à graça de vida.

Sei que poderia ser pior...
Sociedade que meta capital,
É a desgraça de si para si...

Tu és o brilho do olhar,
Nossos olhares ao se encontrarem
Dizem-se, eu te amo sempre.

_________________________________


Jogo de xadrez

Vida se inicia nos primus lances,
Sem dama, sem rainha;
Não se captura, não se impõe.
E se vence tornando-se rei, ao sim.

Cada um tem suas regras, e valores,
E em cada um não existem, insisto.
Tenta-se decifra-las tabuleiro... Vida;
Vãs técnicas de amor. Vamos a verdade!

Dança das pedras... A arte de amar.
Sempre te amarei, amei, amo.
Neste jogo vence –amor verdade.

Queria dançar contigo, amo-te, sim.
A esfinge, a morte, a vida:
Decifra-me ou te devoro.

_______________________________


Mudanças

Não mais serei lembrado, não!
Não mais serei esquecido, não!
Não esquecerei a tua voz
Ao pé do meu ouvido.

Lembrar-me-ei de ti,
Esquecer-se-á de mim,
Contigo em pensar direi:
Amo-te... Amo-te... Amo-te...

Queria reconstruir o mundo... Para ti.
Sei que sou apenas um?...
Uma andorinha sozinha... Com todos.

-um, com o amor e a verdade,
(estou em enésimo número)
Honra e palavra a tudo muda.






Pai

Num olhar comecei a nascer...
Em ti e em mamãe,
Num eterno romance eterno...
Conjugação de cônjuges...

Do carinho na barriga, continuação de ti...
Imagino que sentia meus movimentos
Antes de me tornar feto, no afeto.
Num olhar, nas palavras, sentidos... Nasci.

Medo de andar, de falar, de ser na vida...
Tu foste minha atenção... e continua...
Tento aprender a ser uma continuação de atenção.

Deste a mim muito do que não tivera... Continuo...
Tens o título que Deus-Pai concede... Pai. E,
Tu és um levita, tua benção papai... Eu te amo.

_______________________________________


Luta social

Oh! Chuvas –Temporã, sazonal;
Traga após esta tempestade
Em raios de cultura
A psique que amo.

Símile a muitos,
Sou só, poucos amigos,
Muitas ideias sociais,
Nenhum apoio e fico só.

Preciso, necessito, quero;
Mulher divina... Amo há muito.
Lutei... Lutei... Lutei(...)

Ideia com apoio... Versos.
Mulher que amo... Vencedor.
Eu vencedor... Luta social.

__________________________________


Não aprendo

Aprendi a te amar em meu querer,
Ainda que sem querer, sem brincar,
E nem brincar, e nem brilhar.
Ah! Este diamante amor (só pode para ti)

Vida triste vida louca;
Vida que vida sem ti;
Onde esta meu amor?
Apego-me à poesia, ideais,

Que me devolveram da dor.
Que me trouxeram e me fazem
Enxergar os erros sociais.

Eu, que sempre fui individualista,
Na tentativa de resolve-los
Não aprendo... E aprendo a viver...


_________________________________________



CAMINHO

Mais que numa noite de natal;
Além do ano novo, caminho meu;
Depois do dia em que nasci;
Lembro-te deste servo teu.

De sonhos, pensamento; Não me despertarei.
Sim! Aqui! Assim! Sem fim! Carinho...
Apenas sorria pra ti, pra mim,
Lado a lado, Só te amo! Caminho...

Já tu és os sentidos de mim.
Toda e inteira ter-te, desejo-te.
Ver-te o dia todo, te amo.

Nas trilhas do teu corpo perder-me-ei;
Nas ondas de teus cabelos, afogar-me-ei;
Em beijos, suspiros, desejos... Sufoquei-me.

________________________________


TERNA

Poderia jurar que tu me amas,
E apenas direi - Amo-te sim,
Não me abandones, não por isto.
E dize-me – ficarei pra sempre.

Anjo meu, adoro-te, amada minha;
Já és toda rainha que sejas minha,
Meu carinho, meu afaguinho.
Não me deixes jamais, aqui só.
Doce rainha de ternura,
Mulher suave amada,
Princesa gentil e dengosa.

Flor doce e terna;
Deste néctar, preciso;
Como és terna, linda.

______________________________


REAL, SONHO REAL?

Por que sonhos são tão reais?
(Por que a vida... É tão vã)...
Por que o real não é sonho?
(não há sonho real)... Ou há?

Não me importo mais,
(não sofro mais)...
Terminaram-se sonho e real.
(O destino. É o fim)...

Essa dor no meu peito
E lembrança nítida de ti...
Que já partiu e partiu-me.

E ontem mesmo sonhei contigo...
Viver é ter-te aqui...
Tão doce, tão bela, tão sincera...





Amor social

A morte cairia bem,
Em tristeza convém,
Queria ir além,
E a vida me disse... Amém...

Modificou-me, apaixonou-me,
E depois me deixou,
A mão como ao faminto
Ao pão, à graça de vida.

Sei que poderia ser pior...
Sociedade que meta capital,
É a desgraça de si para si...

Tu és o brilho do olhar,
Nossos olhares ao se encontrarem
Dizem-se, eu te amo sempre.

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Jogo de xadrez

Vida se inicia nos primus lances,
Sem dama, sem rainha;
Não se captura, não se impõe.
E se vence tornando-se rei, ao sim.

Cada um tem suas regras, e valores,
E em cada um não existem, insisto.
Tenta-se decifra-las tabuleiro... Vida;
Vãs técnicas de amor. Vamos a verdade!

Dança das pedras... A arte de amar.
Sempre te amarei, amei, amo.
Neste jogo vence –amor verdade.

Queria dançar contigo, amo-te, sim.
A esfinge, a morte, a vida:
Decifra-me ou te devoro.

_______________________________


Mudanças

Não mais serei lembrado, não!
Não mais serei esquecido, não!
Não esquecerei a tua voz
Ao pé do meu ouvido.

Lembrar-me-ei de ti,
Esquecer-se-á de mim,
Contigo em pensar direi:
Amo-te... Amo-te... Amo-te...

Queria reconstruir o mundo... Para ti.
Sei que sou apenas um?...
Uma andorinha sozinha... Com todos.

-um, com o amor e a verdade,
(estou em enésimo número)
Honra e palavra a tudo muda.






Pai

Num olhar comecei a nascer...
Em ti e em mamãe,
Num eterno romance eterno...
Conjugação de cônjuges...

Do carinho na barriga, continuação de ti...
Imagino que sentia meus movimentos
Antes de me tornar feto, no afeto.
Num olhar, nas palavras, sentidos... Nasci.

Medo de andar, de falar, de ser na vida...
Tu foste minha atenção... e continua...
Tento aprender a ser uma continuação de atenção.

Deste a mim muito do que não tivera... Continuo...
Tens o título que Deus-Pai concede... Pai. E,
Tu és um levita, tua benção papai... Eu te amo.

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Luta social

Oh! Chuvas –Temporã, sazonal;
Traga após esta tempestade
Em raios de cultura
A psique que amo.

Símile a muitos,
Sou só, poucos amigos,
Muitas ideias sociais,
Nenhum apoio e fico só.

Preciso, necessito, quero;
Mulher divina... Amo há muito.
Lutei... Lutei... Lutei(...)

Ideia com apoio... Versos.
Mulher que amo... Vencedor.
Eu vencedor... Luta social.

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Não aprendo

Aprendi a te amar em meu querer,
Ainda que sem querer, sem brincar,
E nem brincar, e nem brilhar.
Ah! Este diamante amor (só pode para ti)

Vida triste vida louca;
Vida que vida sem ti;
Onde esta meu amor?
Apego-me à poesia, ideais,

Que me devolveram da dor.
Que me trouxeram e me fazem
Enxergar os erros sociais.

Eu, que sempre fui individualista,
Na tentativa de resolve-los
Não aprendo... E aprendo a viver...


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CAMINHO

Mais que numa noite de natal;
Além do ano novo, caminho meu;
Depois do dia em que nasci;
Lembro-te deste servo teu.

De sonhos, pensamento; Não me despertarei.
Sim! Aqui! Assim! Sem fim! Carinho...
Apenas sorria pra ti, pra mim,
Lado a lado, Só te amo! Caminho...

Já tu és os sentidos de mim.
Toda e inteira ter-te, desejo-te.
Ver-te o dia todo, te amo.

Nas trilhas do teu corpo perder-me-ei;
Nas ondas de teus cabelos, afogar-me-ei;
Em beijos, suspiros, desejos... Sufoquei-me.

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TERNA

Poderia jurar que tu me amas,
E apenas direi - Amo-te sim,
Não me abandones, não por isto.
E dize-me – ficarei pra sempre.

Anjo meu, adoro-te, amada minha;
Já és toda rainha que sejas minha,
Meu carinho, meu afaguinho.
Não me deixes jamais, aqui só.
Doce rainha de ternura,
Mulher suave amada,
Princesa gentil e dengosa.

Flor doce e terna;
Deste néctar, preciso;
Como és terna, linda.

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REAL, SONHO REAL?

Por que sonhos são tão reais?
(Por que a vida... É tão vã)...
Por que o real não é sonho?
(não há sonho real)... Ou há?

Não me importo mais,
(não sofro mais)...
Terminaram-se sonho e real.
(O destino. É o fim)...

Essa dor no meu peito
E lembrança nítida de ti...
Que já partiu e partiu-me.

E ontem mesmo sonhei contigo...
Viver é ter-te aqui...
Tão doce, tão bela, tão sincera...





Amor social

A morte cairia bem,
Em tristeza convém,
Queria ir além,
E a vida me disse... Amém...

Modificou-me, apaixonou-me,
E depois me deixou,
A mão como ao faminto
Ao pão, à graça de vida.

Sei que poderia ser pior...
Sociedade que meta capital,
É a desgraça de si para si...

Tu és o brilho do olhar,
Nossos olhares ao se encontrarem
Dizem-se, eu te amo sempre.

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Jogo de xadrez

Vida se inicia nos primus lances,
Sem dama, sem rainha;
Não se captura, não se impõe.
E se vence tornando-se rei, ao sim.

Cada um tem suas regras, e valores,
E em cada um não existem, insisto.
Tenta-se decifra-las tabuleiro... Vida;
Vãs técnicas de amor. Vamos a verdade!

Dança das pedras... A arte de amar.
Sempre te amarei, amei, amo.
Neste jogo vence –amor verdade.

Queria dançar contigo, amo-te, sim.
A esfinge, a morte, a vida:
Decifra-me ou te devoro.

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Mudanças

Não mais serei lembrado, não!
Não mais serei esquecido, não!
Não esquecerei a tua voz
Ao pé do meu ouvido.

Lembrar-me-ei de ti,
Esquecer-se-á de mim,
Contigo em pensar direi:
Amo-te... Amo-te... Amo-te...

Queria reconstruir o mundo... Para ti.
Sei que sou apenas um?...
Uma andorinha sozinha... Com todos.

-um, com o amor e a verdade,
(estou em enésimo número)
Honra e palavra a tudo muda.






Pai

Num olhar comecei a nascer...
Em ti e em mamãe,
Num eterno romance eterno...
Conjugação de cônjuges...

Do carinho na barriga, continuação de ti...
Imagino que sentia meus movimentos
Antes de me tornar feto, no afeto.
Num olhar, nas palavras, sentidos... Nasci.

Medo de andar, de falar, de ser na vida...
Tu foste minha atenção... e continua...
Tento aprender a ser uma continuação de atenção.

Deste a mim muito do que não tivera... Continuo...
Tens o título que Deus-Pai concede... Pai. E,
Tu és um levita, tua benção papai... Eu te amo.

_______________________________________


Luta social

Oh! Chuvas –Temporã, sazonal;
Traga após esta tempestade
Em raios de cultura
A psique que amo.

Símile a muitos,
Sou só, poucos amigos,
Muitas ideias sociais,
Nenhum apoio e fico só.

Preciso, necessito, quero;
Mulher divina... Amo há muito.
Lutei... Lutei... Lutei(...)

Ideia com apoio... Versos.
Mulher que amo... Vencedor.
Eu vencedor... Luta social.

__________________________________


Não aprendo

Aprendi a te amar em meu querer,
Ainda que sem querer, sem brincar,
E nem brincar, e nem brilhar.
Ah! Este diamante amor (só pode para ti)

Vida triste vida louca;
Vida que vida sem ti;
Onde esta meu amor?
Apego-me à poesia, ideais,

Que me devolveram da dor.
Que me trouxeram e me fazem
Enxergar os erros sociais.

Eu, que sempre fui individualista,
Na tentativa de resolve-los
Não aprendo... E aprendo a viver...


_________________________________________



CAMINHO

Mais que numa noite de natal;
Além do ano novo, caminho meu;
Depois do dia em que nasci;
Lembro-te deste servo teu.

De sonhos, pensamento; Não me despertarei.
Sim! Aqui! Assim! Sem fim! Carinho...
Apenas sorria pra ti, pra mim,
Lado a lado, Só te amo! Caminho...

Já tu és os sentidos de mim.
Toda e inteira ter-te, desejo-te.
Ver-te o dia todo, te amo.

Nas trilhas do teu corpo perder-me-ei;
Nas ondas de teus cabelos, afogar-me-ei;
Em beijos, suspiros, desejos... Sufoquei-me.

________________________________


TERNA

Poderia jurar que tu me amas,
E apenas direi - Amo-te sim,
Não me abandones, não por isto.
E dize-me – ficarei pra sempre.

Anjo meu, adoro-te, amada minha;
Já és toda rainha que sejas minha,
Meu carinho, meu afaguinho.
Não me deixes jamais, aqui só.
Doce rainha de ternura,
Mulher suave amada,
Princesa gentil e dengosa.

Flor doce e terna;
Deste néctar, preciso;
Como és terna, linda.

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REAL, SONHO REAL?

Por que sonhos são tão reais?
(Por que a vida... É tão vã)...
Por que o real não é sonho?
(não há sonho real)... Ou há?

Não me importo mais,
(não sofro mais)...
Terminaram-se sonho e real.
(O destino. É o fim)...

Essa dor no meu peito
E lembrança nítida de ti...
Que já partiu e partiu-me.

E ontem mesmo sonhei contigo...
Viver é ter-te aqui...
Tão doce, tão bela, tão sincera...











Despedida





Deixem-me ler um romance, ver os bons filmes.
Deixem-me ouvir as músicas eruditas.
Deixem-me admirar belas músicas, obras de arte.
Deixem-me aprender todas essas ciências.

Amei demais, sofri, não morri; amor dê-me.
Deixou-me antes mesmo de amar-me!
Idealizo-te. Tu não te cristaliza.
Tô carente. Consola-me, só não me assola!

Amei, como um poeta do mal do século;
Sofri, como um militante em ditadura;
Morri, por amor. Sofri, por amor, te amo.

Deixe-me viver e não me deixe sofrer.
Finde meus vícios, doenças e prazeres.
Tô criança, amor! Tu és bela, anjo, musa, ame-me.


Ciente de amar

Oh! Ser e objeto do meu amor.
É objetivo de minha paixão.
Aqui intuí e deduzi, induzi-me.
A te amar, te amar, te amar.

Poderosa mulher sublime, filme,
Canalize meus instintos, acalma-me.
Cuide de meu ser e de meu viver.
Amor! Necessário sobreviver.

Apenas só sei te amar, amor.
Nem religiões, nem fórmulas, nem método.
Explicarão meu amor por ti; amo-te.

O amor, minha versão sobre mim.
Formação, informação e caráter.
Minha existência, meu amor...


-Teus doces lábios queria beijar,
Ecoando sons de ternura:
- Não vá, meu amor, não vá, sou tua...
Essa despedida que não finda!...

É tempo de partir,
Hora de ir embora.
Não há pressa,
Só a vontade de ficar...

Quase choro, quase imploro. 
Pego teus cabelos, seguro tuas mãos:
- Deixei parte de mim, deixe parte de ti...

De onde vim? Para onde ir?
Estive aqui, esteve ali,
Estou em ti, estás em mim...


Ah! Como esperei por esse momento.
Mas por que pasmo?
Ao ver-te tão meiga e tão doce.
Oh, Timidez! Por que ao tocar-me, cala-me?

Será, será...
Que nunca terei coragem
Pra dizer te amo?
Choro, se tu disseres não!

Mas imploro,
Se te vir,
Olha-me ternamente, te amo.

Sonho pedir-te...
Quando te verei e direi...?
Só sei que te amo.



Amor entre as letras,
Entre as letras, beijos;
Versos e verbos, juntos;
Nós dois juntinhos.

Logo nós, apenas um; 
Versos ao inverso;
Seios e letras;
Frases e fases.

Pernas e pontos, eu e tu;
Acentos e roupas ao chão;
Sorrisos e sonetos, amor;

E cai uma vírgula,
E tira um ponto,
E faço tudo pra ti.


Palavras que revelem toda tua doçura;
Pequenas recordações e todas as lembranças; 
Uma forma de criar teu amar, difícil;
Amor e esperança; preciso teu querer.

Cá este sentimento em paixão.
Forte e serena, firme, sossega;
Sonho: carícias, afagos, beijos.
Regidos pelo amor, em paixão.

Oh! Segundo eterno, anos breves;
Por horas, por dias, por sonhos,
Esquecer-te-ei, te lembrarei.

Dos labelos, afasto fios de cabelos,
Acariciando teu terno rosto lindo.
Culto ao amor, e a ti, puro pretexto.


Saque em guardanapo de uma mesa,
Surpreenda-os com uma caneta.
Da pedra ao papel, da pena à esferográfica,
Do homem-bomba ao homem-paz.

Use a pena para poesias que mudem o conviver.
Da pena à pacificação humana, vitória?
Da pena de dor a descrever o amor.
Pena seja a apenas piedade. Queremos paz!

Deixem estas guerras e cresçamos.
Esferográficas, canetas, penas...
Não são para levar-nos, às penas da morte.

Não me falem sobre sorte,
Não me falem sobre morte,
Que vale a pena viver. Paz!...



A caterva fala em códigos de gírias;
A corja de time, cachoeira e pencas.
Em alcatéia, matilha, manada,
Feixe de par-lamentares e má-gistrados.

Conjuntos de corrupção...
Objeto do colarinho, de mentirosos.
Cuidado ao virarem acervo.
Elenco de canastrões.

Quando a manada estourar
Saiam de seu caminho
Ao avistarem a cáfila,

O time, a tripulação ignota,
Cuidado com a vara de bambu,
Só é homônima de vara de porcos...


Mágoas, dores, doenças, raiva... Sofrer,
Não importa os troféus que ganhara,
Nem há valores teu metal de morrer.
Foste idiota com os que te amaram...

... Contarás fragmentos de tua vida...!
Somente tu saberás... Verdade... Mentira?
Maldade... Caridade... Que decisão Ambígua (...)
Faça o bem... Apenas por nada!

Há ausência em si mesmo... Onde estás?
Há tempo não se banha... Crosta...
Tire a crosta do teu coração.

A crosta tire-a com amor e paz...
Um mendigo está ali (...) está ainda ali...
Qual a maior crosta a dele... A tua?

... Infundo, funda-me,
Fundado, afundado,
Confundo, ao fundado,
Fundo, sem fundo.

Confuso em fuso
Desordenado, desconsertado,
Que mundo é esse,
Rápida tremifusa.

Diga-mo, diga, amor,
Que gente é essa,
Que guerra é esta.

Fogos, balas de fogo,
De engolê-nos, morre-se,
Quem inventou isto?...

Gritem aos quatro ventos:
Guerra... Guerra... Guerra (...)
Mandem ao mundo:
Morte... Morte... Morte (...)

E antes de pegarem
As pedras. Olhem... Olhem
Olhem no reflexo de si,
Estarás matando a si.

Política de dor e... Calado,
Calaram-se os teus sonhos.
- não me mate, diria o ideal...

Não se presenteem com (rosa)
A rosa da morte e da covardia.
- ser valente... É não criar à violência.

POETA ADRIANO ALVARENGA AZEVEDO

(Não se preocupe estão registrados na Biblioteca nacional)

3 comentários:

  1. Boa Noite, Adriano

    Suas poesias são encantadoras, e tem uma linguagem que edifica o seu lindo dom.Parabéns poeta.Obrigada pela visita.
    Uma ótima semana para você.

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