Poesias 10

Poesia Brasileira

Poesia viva poesia morta;
Poeta é poeta, e como viver;
Capital selvagem... Poeta escondido;
Viver sendo poeta e sobreviver.

Todo brasileiro é um poeta.
E dizem: poesia não vende!... Importa?
Todos são poetas e quando morreram!?
Brasil: como gritar -Pega ladrão...(?)

Este sistema... Não roubou... Inocência.
O homem nasce... Não roubem... Poesia.
Brasil: como gritar –Roubaram-me as letras...(?)

“... Verás que o filho teu não foge a luta...”
Tu és poeta-leitor... Às poesias!...
Brasil: como gritar -eu quero viver...

________________________________


Consternado

Fiquei só, mesmo na multidão;
-Realidade, quão triste descrevê-la,
Fico a chorar, não posso mudá-la,
Multidão para lado mortífero anda.

Mutilamos nossos próprios:
Sonhos, irmãos, ideais, almas.
Todos querem encontrar:
Amor e Paz... Felicidade.

Esqueceu-se da simplicidade,
Da verdade, do samaritano:
Que a maior arma é a palavra.

Consternado...? Não, só eu!
Pseudo-alegria recurso que cai,
Diante da realidade corrompida.

_________________________________


Incorruptível

Ajude-os, ajude-os, ajude-os...
Se dissermos, não! A uma inocente criança,
Não sejamos demagogos e hipócritas...
Inicia-se o bem na raiz, antes de corrupta infância.

Cortar-nos-á o coração e emoção,
Se não fizermos nada para educá-la.
Dar-lhe condição de con-vivência... Ou
Um dia a veremos ferindo-nos de morte.

Acordemos sociedade! Acordemos sociedade!
Somos todos coniventes e corruptos;
Iludidos em nossos ninhos, prisioneiros de nós.

Abramos as portas e janelas da vida,
Diante dessa pureza, com amor social.
E criaremos gerações incorruptíveis.

_______________________________________



...Falha no sistema...

(...) Roubarás em nome do lucro, e...
Sonegarás informações, mentirás, e...
Corrompa todos os teus caminhos, e...
Se houver lucro... Até os sistemas(...)

Em nome do vil metal,
Muito sangue derramardes,
Em nome do vil capital,
Mata-se e morre-se.

Enquanto o homem se deixar
Enganar em nome do dinheiro
Não haverá jeito... Amor e...

-Proponho uma revolução de paz,
Porque todos os homens são semelhantes,
Aparem as arestas dos sistemas... Paz!

______________________________________


Social-cidade

Onde está a social cidade,
Devemos ser um estado social,
Afinal somos sociedade,
E não capital-cidade.

Existe objeto maior que um ser,
Por quem veio a ideia
De que valemos os objetos
Que adquirimos a qualquer custo.

Abjetos... Absais... Objetos de objetos,
Aonde queremos chegar... Rumo ao fim.
Tracemos o original motivo de ser-humano.

Deveríamos olhar, não, para o futuro,
E nos consternarmos –em memória nossa,
Pois nos tornamos... Semelhança de destruidor.

_________________________________


Si vis pacem para pacem

Convivência do homem o condena
Ou o absorve de toda sua culpa.
A natureza do ser sendo má.
Luta-se indefinidamente para paz.

Se o homem vencer-se com o bem.
O mundo estará sendo transformado;
Se o homem perder-se com o mal,
A sociedade continuará em seu colapso.

Se queres paz prepare-se
Para a paz universal de boa vontade
Com amor puro desculpado.

Refaça o mundo com a tua paz,
A palavra tem todo poder,
É a vida, o amor, e a paz.

_______________________________


Antigo novo

Fui sempre honesto...
-Houve protestos;
Encarei os mentirosos...
Fiquei como um idiota...

Sei que sou um idiota,
Sei que sou um antigo,
Sei que mando flores,
Sei que tenho dores...

Queria mudar o mundo,
Agora luto contra mim,
E tento não ser mais um...

Que quando jovem foi lutar,
E agora velho, volta-se contra si.
Luto pela vida... A minha amada.